Sou uma pessoa que sofre demais com o calor. Já relatei isso aqui no blog. Sou do tipo que idolatro o ar condicionado. Penso eu que não há como se defender das garras do verão. Vejamos. Com um frio de zero grau podemos vestir duas luvas, cachecóis e touca. E sob um sol de 40º? Só se ficarmos mergulhados em um recipiente com água até o pescoço e com pedras de gelo. Agora imagina o Noel e seu figurino?
O bom velhinho no Brasil
tem de se cobrir como se estivesse gelo, sorrir pra criançada, tirar foto, e
ver a neve de mentira cair na vitrine quente, enquanto no asfalto do
estacionamento do shopping, lá fora, dá até pra fritar ovos no
chão. Estes dias vi uma reportagem sobre um Papai Noel que recorre
ao ventilador para trabalhar sob os 40º do Acre. Ele desenvolve sua função sentando
e, bem ao lado, mantém o aparelho ligado no último. O forte vento esvoaça sua barba artificial e traz um frescor de mentira.
Seria ótimo para nós. Papai Noel do litoral. E o velhinho queimado do Sol percorreria fácil pelo comércio da 25 de março, em São Paulo, ao meio-dia. Ficaria leve em Goiás e não se incomodaria com o sol quente de Manaus. Bastava aplicar o protetor solar. É claro que não seria a mesma coisa. Pensando bem, acredito que existem coisas que só são como são porque sempre foram como são. E não seriam se fossem diferente de como são. (pessoal, eu estou são escrevendo isso, ok?)
Não adianta. Papai Noel tem de ser do Polo Norte mesmo e continuar sofrendo no calor aqui no Brasil como o figurino. Certa vez durante a produção de uma matéria eu perguntei a um Papai Noel sobre o calor intenso de ficar com aquela roupa quente. E ele respondeu que o olhar e o sorriso das crianças lhe refrescavam o espírito e o corpo. É, ele tem razão. E se um dia minha esposa pedir para eu me vestir de Papai Noel para o meu filho [quando eu for pai], com certeza, eu o farei em pleno calor de dezembro. Feliz Natal a todos.
kkk kl professor bom blog gostei
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